A apanha da azeitona em Kafr Qadum
Kafr Qadum é uma aldeia situada no distrito de Qalquília, nos territórios da Cisjordânia, e cujo limite ocidental tem sido reforçado pela construção de um muro composto por módulos pré-fabricados de betão se adapta com grande elegância à morfologia calcária da região. A organização não governamental stopthewall conta-nos histórias particulares onde a presença do muro altera o dia-a-dia dos palestinianos. Em Novembro de 2008 os agricultores de Kafr Qadum foram impedidos, pela construção do muro e pelo exército israelita, de apanhar as azeitonas das suas oliveiras no vale vizinho. O exército alegou ‘razões de segurança’ para os impedir de tal acção. Não bastando o que aconteceu, os colonos israelitas da cidade vizinha de Kedumin, cortaram-lhes as oliveiras, isto tudo sob o olhar passivo do exército israelita. Segundo o Aplied Research Institute e o Land Research Center situados em Jerusálem, entre 2000 e 2007 cerca de 1.400.000 oliveiras foram arrancadas na Cisjordânia, pelos colonos israelitas ou pelo exército, com o pretexto de construção do muro e de estradas militares que ligam os colonatos judeus.
Fonte: www.poica.org
A população na Cisjordânia, passou de 400.000 habitantes a 2.500.000, desde 1947 até hoje, devido à migração/colonização de refugiados árabes e de colonos judeus. Este êxodo, aliado a um índice de natalidade elevado, está a implicar uma pressão crescente sobre os recursos do território, como o solo e a água. Num estudo publicado pelo Land Center Research Center, e financiado pela Comunidade Europeia, tem-se verificado neste território a crescente erosão dos solos, acentuada pela topografia do terreno, pelo clima semi-árido, pela rarefacção da vegetação, e pelas práticas agrícolas incorrectas. Outros factores como a salinização e a contaminação dos solos, a urbanização crescente, ou o impacto dos rebanhos sobre áreas confinadas, tem vindo a agravar um processo que no Mediterrâneo ocorre desde o Neolítico.
Fonte: www.poica.org
A população na Cisjordânia, passou de 400.000 habitantes a 2.500.000, desde 1947 até hoje, devido à migração/colonização de refugiados árabes e de colonos judeus. Este êxodo, aliado a um índice de natalidade elevado, está a implicar uma pressão crescente sobre os recursos do território, como o solo e a água. Num estudo publicado pelo Land Center Research Center, e financiado pela Comunidade Europeia, tem-se verificado neste território a crescente erosão dos solos, acentuada pela topografia do terreno, pelo clima semi-árido, pela rarefacção da vegetação, e pelas práticas agrícolas incorrectas. Outros factores como a salinização e a contaminação dos solos, a urbanização crescente, ou o impacto dos rebanhos sobre áreas confinadas, tem vindo a agravar um processo que no Mediterrâneo ocorre desde o Neolítico.
Mas já que estamos no Natal, porque não oferecer aos que mais gostamos um produto eticamente responsável?
http://www.zaytoun.org/
http://www.palestineoliveoil.org/
http://www.palestineonlinestore.com/oliveoil/index.html
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< voltar