eflúvio magnético
(23 de Fevereiro a 29 de Abril)
A tempestade de neve é uma das coisas do mar que menos se conhecem. É o mais obscuro dos meteoros, obscuro em todos os sentidos da palavra: é uma mistura de nevoeiro e tormenta; é um fenómeno que ainda nos nossos dias não se percebe bem. Provém daí muitos desastres.
Há quem queira explicar tudo no vento e na vaga. Ora no ar há uma força que não reside no vento, e na água uma força que não reside na vaga. Esta força, a mesma no ar e na água, é o eflúvio. O ar e a água são duas massas líquidas, pouco mais ou menos idênticas e entram uma na outra, pela condensação e pela dilatação, de tal modo que respirar é beber; só o eflúvio é fluido. O vento e a vaga são apenas impulsos. O vento manifesta-se pelas nuvens, a vaga pela espuma; o eflúvio é invisível.
Victor Hugo, O Homem que Ri, in Eflúvio Magnético, nº1/3
Victor Hugo descreve n’O Homem que Ri um fenómeno meteorológico que ocorre no mar e que é causado por uma variação no pólo magnético do planeta. A tormenta dissolve num só substracto o vento e a vaga em manifestações que resultam, inevitavelmente, na morte de todos aqueles que as presenciam – o Eflúvio Magnético. Desse fenómeno apenas fica o resíduo do náufrago.
A tempestade de neve é uma das coisas do mar que menos se conhecem. É o mais obscuro dos meteoros, obscuro em todos os sentidos da palavra: é uma mistura de nevoeiro e tormenta; é um fenómeno que ainda nos nossos dias não se percebe bem. Provém daí muitos desastres.
Há quem queira explicar tudo no vento e na vaga. Ora no ar há uma força que não reside no vento, e na água uma força que não reside na vaga. Esta força, a mesma no ar e na água, é o eflúvio. O ar e a água são duas massas líquidas, pouco mais ou menos idênticas e entram uma na outra, pela condensação e pela dilatação, de tal modo que respirar é beber; só o eflúvio é fluido. O vento e a vaga são apenas impulsos. O vento manifesta-se pelas nuvens, a vaga pela espuma; o eflúvio é invisível.
Victor Hugo, O Homem que Ri, in Eflúvio Magnético, nº1/3
Victor Hugo descreve n’O Homem que Ri um fenómeno meteorológico que ocorre no mar e que é causado por uma variação no pólo magnético do planeta. A tormenta dissolve num só substracto o vento e a vaga em manifestações que resultam, inevitavelmente, na morte de todos aqueles que as presenciam – o Eflúvio Magnético. Desse fenómeno apenas fica o resíduo do náufrago.
Coluna de Colombo
Fotografia a cores, 125 x 125 cm, 2006
O Encapuçado
Fotografia a cores, 95 x 135 cm, 2004
O Homem Evasivo
Fotografia a cores, 180 x 180 cm, 2006
Anomalia Marítima
Fotografia a cores, 180 x 220 cm, Serra da Estrela, 2006
Cinemática (o hipnotizador de troncos)
Fotografia a cores, 180 x 200 cm, 2006
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