6.18.2007

Arquitecto Tati

Mon Oncle (1958)
Imersos no mundo da técnica, é refrescante constatar a actualidade dos filmes de Jacques Tati, arquitecto do mundo moderno, crítico do quotidiano asséptico do design regido pela cópia industrializada e por botões com mil e uma funções. Ali mesmo ao lado do que resta de uma vila, um espaço caótico e envelhecido com carácter suficiente para a casa (parece inspirada em Escher) de Monsieur Hulot. Como banda sonora, o zumbido dos motores dos aparelhos de ar condicionado. Ironicamente, as janelas em forma de vigias dão à casa uma forma humana.