The Gates 1979-2005
Em The Gates, Christo and Jeanne-Claude conseguem concretizar em pleno Central Park as teorias que partilham enquanto Artistas Ambientalistas. Ao contrário de outros artistas contemporâneos dedicados às artes públicas e efémeras, Christo e Jeanne-Claude não se consideram Land Artist pois o seu objectivo é, precisamente, não interferir no mundo que encontram; não mexer em nada, nem nas pedras, raízes ou vegetação que apareçam no caminho. Este será talvez o seu maior feito: transformar a paisagem de uma forma temporária para, no fim, reciclar a obra de arte e devolver, intacta, a paisagem que serviu os propósitos. O que suscita importantes questões como, por exemplo, o carácter irreversível que determinadas intervenções artísticas podem criar no meio ambiente. Nestes casos, Land Art deixa de ser Environmental Art.
Como se pode ler no site , por estes motivos, Christo e Jeanne-Claude julgam ser mais adequado tratá-los por Environmental Artist. Artistas ambientalistas mas não conceptuais ou abstractos, artistas do meio ambiente rural ou citadino mas nunca do meio ambiente desabitado. Ainda que em grande escala, os trabalhos como The Gates, devem ser vistos de baixo, pela perspectiva humana, e não, como por vezes se julga, em panorâmica, com uma vista aérea. É uma experiência para se concretizar numa caminhada, sempre segundo a escala do olhar humano.
Um dos problemas inerentes (mas próprios) a este tipo de expressão artística é o facto de ser temporária e, para quem não pode estar presente, resta socorrer-se do material fotográfico. Torna-se útil para a compreensão deste trabalho em concreto o livro Christo and Jeanne-Claude: The Gates, Central Park, New York City, editado pela Taschen em 2005, com fotografias de Wolfgang Volz que acompanham o trabalho desde o início, desde o projecto preparatório até à montagem finalização, passando pela manutenção e construção das estruturas. É de facto um excelente livro (a 2º edição de Fevereiro é mais completa pois acresce de fotografias da instalação já realizada) para conhecermos melhor os métodos de trabalho desta dupla tão singular e para tentarmos compreender os motivos subjacentes ao paradoxo entre o enorme intervalo temporal do projecto e a curta duração de exposição. Assim, se durante 25 anos pensaram e trabalharam em The Gates, apenas durante 16 dias foi posto a conhecer e a experimentar.
Como se pode ler no site , por estes motivos, Christo e Jeanne-Claude julgam ser mais adequado tratá-los por Environmental Artist. Artistas ambientalistas mas não conceptuais ou abstractos, artistas do meio ambiente rural ou citadino mas nunca do meio ambiente desabitado. Ainda que em grande escala, os trabalhos como The Gates, devem ser vistos de baixo, pela perspectiva humana, e não, como por vezes se julga, em panorâmica, com uma vista aérea. É uma experiência para se concretizar numa caminhada, sempre segundo a escala do olhar humano.
Um dos problemas inerentes (mas próprios) a este tipo de expressão artística é o facto de ser temporária e, para quem não pode estar presente, resta socorrer-se do material fotográfico. Torna-se útil para a compreensão deste trabalho em concreto o livro Christo and Jeanne-Claude: The Gates, Central Park, New York City, editado pela Taschen em 2005, com fotografias de Wolfgang Volz que acompanham o trabalho desde o início, desde o projecto preparatório até à montagem finalização, passando pela manutenção e construção das estruturas. É de facto um excelente livro (a 2º edição de Fevereiro é mais completa pois acresce de fotografias da instalação já realizada) para conhecermos melhor os métodos de trabalho desta dupla tão singular e para tentarmos compreender os motivos subjacentes ao paradoxo entre o enorme intervalo temporal do projecto e a curta duração de exposição. Assim, se durante 25 anos pensaram e trabalharam em The Gates, apenas durante 16 dias foi posto a conhecer e a experimentar.
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