
O capítulo sobre pragas de relvados da tradução portuguesa do manual “
Lawns, Ground covers and weed control” da Royal Horticultural Society fala sobre os prejuízos das
toupeiras na manutenção dos relvados, e sugere algumas soluções: “
O melhor método para o controlo das toupeiras é por meio de armadilhas(…)caso não dê resultado, aguardar até se evidenciarem as toupeiras no seu trabalho. Nesta fase fazer uma aproximação sem ruído e quando se vir o animal a puxar a terra para cima dar-lhe uma pancada com as costas da pá – a morte é instantânea”.

Ao irromperem por relvados bem cuidados as toupeiras põem a nu a nossa ideia pitoresca da paisagem. Os esforços para erradicar toupeiras, ralos, abelhas mineiras, minhocas, fungos, líquenes, bolores e algas são apenas a necessidade de manter intacta uma concepção estética da Natureza, formalizada num belo ou sublime relvado esterilizado.
Mas há extremistas, como o galês
Afon Claerwen, que entre os vários temas do seu site, que varia entre canções de paz, poemas elegíacos da harmonia entre os homens, árvores e sonhos, encontra ainda espaço para as toupeiras, negando-se a assassinar os nossos amigos mamíferos. E no natal de 2001, pós 9/11, decorou os montículos de terra do seu relvado esburacado com enfeites coloridos.

0 Comentários:
Enviar um comentário
<< voltar