A inscrição de uma acção no território implica uma marca e uma permanência.
Associado a essa marca está muitas vezes a certeza irrefutável da necessidade das acções e das marcas no território, e da sua relevância para o tempo em que foram inscritos como para os seguintes. No entanto, a perseverança desses sinais no território está simplesmente dependente da valorização que cada geração atribui aos sinais. Assim sendo é estranho assumir, como hoje se assume, que as certezas de hoje, são as mesmas de amanhã.
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Na China, o hábito de escrever com um pincel e a água textos já muito se mistura com a demonstração de princípios culturais abastardada por um fim turístico. No entanto, ainda está presente a ideia a impermanência da certeza e do valor atribuído às impressões que cada um decide criar no território. A caligrafia - a marca - é volátil, preenche um propósito durante um curto momento. Depois a superfície recupera, com o tempo, a mesma disponibilidade que apresentava inicialmente.
Peço desculpa aos autores das imagens. Tenho acumulado estas imagens no disco e acabei por perder as origens.